sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A negligenciada importância dos conceitos


“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8).

“Cabral descobriu o Brasil coisa nenhuma. Isso é invenção de Portugal. E os espanhóis que chegaram aqui antes dele? E os índios que aqui já habitavam?”. Escutei muito essa frase. Às vezes, a pessoa que fala isso se sente a descolada, né? por contrariar a informação popular vigente. Contudo, ela ignora que, em séculos passados, um conceito comum da palavra “descobrimento” não era o de meramente conhecer algo até então desconhecido de todos, mas, abrangia também o conceito de "tomar posse"[1]. Então, Cabral descobriu o Brasil? Sim e não. Depende do conceito de descobrimento a que você se refere. É de imprescindível importância entender o conceito das palavras dentro do contexto em que estão inseridas, e não aplicar arbitrariamente, às palavras de outrem, nossa própria forma de utilizá-las.

Os conceitos das palavras nem sempre são os mesmos. Não estou falando de relativismo, e sim que nem sempre nossa mente, nosso tempo, nossa família, nossas tradições ou nossa cultura conseguem conferir a palavras e expressões que lemos ou ouvimos o mesmo significado que o autor tinha em mente quando as empregou. Extrair do texto, de forma mais incontaminada possível, o que o autor quis dizer é o trabalho de todo bom exegeta.

Fomos criados de formas diferentes, em locais diferentes, por pessoas diferentes, passamos por experiências de vida diferentes. Cada um desses fatores contribuem para que cada ser humano confira significados particulares àquilo que é dito. Em quantas ocasiões não ficamos magoados ou irritados com palavras alheias, quando às vezes bastava uma simples pergunta: “Espera ai, ao dizer isso, você está querendo dizer isso e aquilo outro?”. Se tivéssemos sempre a sobriedade de, a despeito de nossos conceitos a priori, perguntar a pessoa qual significado ela confere àquelas palavras que disse, evitaríamos muitos mal-entendidos. 

Obviamente, com textos antigos, e a Bíblia principalmente, devemos ter um cuidado ainda mais especial nesse aspecto. É nosso dever fazer sempre a pergunta: “O que a Bíblia quer dizer quando emprega tal palavra ou expressão?”, para assim não corrermos o risco de contaminar os conceitos bíblicos com conceitos de nossa sociedade, ou nossos conceitos particulares, por vezes construídos com base em tradições estranhas às  Escrituras. Negligenciar tão simples e crucial pergunta tem trazido sérios danos e dissensões ao cristianismo, desde muito tempo. Muitos se digladiam enquanto que, se procurassem na Bíblia a definição dos conceitos que ela mesma trás, já se esclareceria muita coisa.

E, nem se preocupe que a Bíblia fornece mesmo a definição para os conceitos que ela usa. Algumas vezes, a definição está bem na cara; outras vezes, nem tanto; mas sempre estará lá. Se não estiver, significa que Deus não julgou importante definir ou revelar aquilo, então, não seremos nós que devemos ter a petulância de nos atrever a inventar definições e revelações que o texto bíblico não trás. Infelizmente, é isso o que muitos descrentes e crentes têm feito ao ler as Escrituras: imprimir suas próprias definições, manchadas por filosofias extra ou anti-bíblicas, para tratar de conceitos bíblicos. ESTÁ ERRADO! Errado do início ao fim!

Se há algo em que cristãos sérios acreditam veementemente é no Sola Scriptura e no fato de que a Bíblia é sua própria intérprete. Muitos chegaram a ser mortos por isso. Então, minha gente, não desprezemos o sangue derramado de tantos santos mártires. Comparemos um texto a outro texto, um preceito a outro preceito (Is28:13); deixemos que a Bíblia interprete a si mesma. 

Ainda que você não seja cristão, considere que é um desrespeito à ética e ao bom senso ignorar a forma que um autor - qualquer que seja ele - costuma empregar algum termo ou expressão. Não buscar no que o próprio autor escreveu, em seu contexto histórico e cultural, a chave para desvendar o que ele quer dizer, não pode ser uma forma segura, racional e honesta de entendê-lo. Pessoas sinceras, sejam crentes ou descrentes, devem ter tudo isso em alta consideração ao ler um texto.

Este post abre uma série com temas nos quais, compreender a forma que a Bíblia emprega determinadas palavras é de fundamental importância no entendimento de vários assuntos, tais como: Biblicamente, o que é “alma”, “espírito” e “inferno”? Biblicamente, o que é ser “santo”? Biblicamente, o que é “mundano”? Biblicamente, o que é ser “filho de Deus”? Biblicamente, o que é ser “perfeito”? Biblicamente, o que é “fogo estranho”? Biblicamente, o que é ser “trevas”? Biblicamente, o que é ser “incrédulo”? Etc. São temas que têm divido cristãos no mundo inteiro há gerações, então, não espero solucionar cada uma destas disputas milenares num post de blog, mas espero contribuir com o debate e com o conceito que é a tônica deste blog: Sejamos bíblicos.

“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl.2:8). Cuidado. Também cuidado para que você não seja o auxiliar do enredador, perpetuando como bíblicos, conceitos que estão em qualquer lugar do mundo, exceto na Bíblia.


Aguardem a sequência, kids!

[1]Exploradores como Vicente Pinzón e Américo Vespúcio passaram pelo Brasil antes de Cabral, porém, não tomaram posse deste solo, por pertencerem a Portugal todas as terras, “descobertas ou por descobrir”, localizadas no lado oriental do meridiano situado a 370 léguas a oeste de Cabo Verde; conforme especificava o Tratado de Tordesilhas. Para maiores informações: KANTOR, Íris. Usos diplomáticos da ilha-Brasil: polêmicas cartográficas e historiográficas. Disponível na Internet em: http://www.scielo.br/pdf/vh/v23n37/v23n37a05.pdf. Último acesso em 26 de fevereiro de 2010.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Onde estão todos fariseus?


Às favas com a falsa modéstia. Sou inteligente, criativa, fiel, divertida e...um poço fétido de orgulho.

Até agora refletindo no texto anterior, concluo que, na verdade, não suporto a mim mesma, com minhas formas requintadas (e requentadas) de farisaísmo. Aliás, ô palavrinha desgastada! Incrível como todos conhecemos vários, mas ninguém nunca encontra um único que se assuma como tal, não é? Onde estão todos os fariseus do mundo, afinal? Têm de estar em algum lugar, gente! Já sei! Estão nos outros! E os seus fariseus, caro leitor; óbvio, estão nos outros. E os fariseus dos outros, óbvio, estão em mim e em você. O inferno será sempre os outros.

Talvez eu esteja cometendo suicídio social, mas, ok, confesso: aqui está uma fariséia (aliás, essa palavra soa mais feiamente no feminino!). Eu não fui, eu sou uma fariséia. Não me orgulho disso, mas reconheço o que sou para que, enfim, possa deixar de ser. 

Dói ter que dizer estas coisas de mim mesma a mim mesma. Fere meu orgulho. Mas confesso tudo, ponho as cartas na mesa para mostrar que trapaceei. Para que Cristo possa mudar essa miséria que há em mim. 

Também me deixa triste e estupefata pensar que boa parte das pessoas que lerão este texto se farão de sonsas e aplicarão estas palavras a qualquer um, menos a si próprias. E apenas uma minoria delas pode fazê-lo sem hipocrisia (digo isso para ser bondosa. Tenho sérias desconfianças de que ninguém pode fazê-lo sem ser hipócrita). Embora o farasaísmo não seja uma constante numa vida transformada, provavelmente tenhamos de lutar contra isso, pela fé, até a certa e aguardada intervenção messiânica na história deste mundo.

Prometo tentar parar com os posts auto-depreciativos. Acho que este é o último, por enquanto. Mas preciso dizer que estou com medo de mim mesma. Neste instante, descortina-se diante de mim faces do meu orgulho que nunca conheci, ou conheci e varri para debaixo do tapete. Senhor Jesus, salva-me! O fariseu sou eu.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Porque não suporto crentes

Há uma raça de gente que particularmente me enoja. Os crentes. Crentes são criaturinhas que julgam ser mais justas e sábias do que o restante da humanidade. Que acham que questionar é ser incrédulo. Que são faltos de misericórdia para com os que erram. Que desprezam os que não creem, e também os que creem, pensam, vestem-se ou falam de forma diferente da deles.

Até aí tudo bem. Arrogância, irracionalidade, espírito condenatório, desamor e intolerância não são “privilégios” do mundo crente. Todo o problema está nos crentes serem arrogantes, irracionais, condenadores, desamorosos e intolerantes por serem crentes.

Obviamente, você percebeu que não posso estar falando de todos os crentes. Falo do estereótipo tão comum de crente que tem apinhado o mundo com seu simplismo. Contentam-se com todo tipo de explicação ridícula que recebem de seus líderes ou de sua própria mente adestrada para satisfazer-se com a mediocridade intelectual. O pior nem é contentar-se com qualquer coisa, é contentar-se com qualquer coisa e achar que todos devem contentar-se também, senão a pessoa não é espiritual,  preocupa-se com questiúnculas, ou coisa do gênero; afinal, "sem fé é impossível agradar a Deus". Caro, colega, por favor, "va a fa napoli"! Aprende o que é na Bíblia, bem como o significado de Romanos 12:1, e não enfraquece a amizade, ok? Beijos.

Também me refiro aos crentes que creem na auto-flagelação como caminho para a salvação. Daí, esforçam-se terminantemente a não ver, não ouvir, não usar,  não falar,  não comer e não vestir qualquer coisa que lhes dê prazer, lhes deixe mais bonitos ou mais próximo das pessoas, não importa se os princípios para tais restrições estejam ou não no Livro que deveria ser sua única regra de fé e prática. Mais uma vez, o pior não é fazer, é o desprezo com que olham os que não fazem.

Refiro-me ainda aos crentes que usam de total falta de sabedoria e tato ao lidar com os outros e acham que isso é pregar o evangelho com intrepidez. Não, isso é ser um imbecil. Pregar o evangelho com intrepidez é, entre outras coisas, colocar-se firmemente ao lado do que você acredita a despeito de vaias ou aplausos. A ironia é que pessoas pensam ser mais cristãs justamente quando são mais parecidas com o diabo. Ser ríspido, condenador e intolerante são alguns dos comportamentos mais grotescos e opostos ao caráter de Cristo que podem existir.
...
Devo dizer que o rumo desde post sofreu uma brusca e violenta guinada enquanto o escrevia. Tão brusca e violenta que esmigalhou esta minha caixa craniana repleta de dejetos.

Droga! Não gosto quando a Bíblia diz coisas como: "Devemos suportar uns aos outros" (Ef4:2) e blábláblá, justamente por isso; sempre sobra pra mim. Sinto frustrar suas expectativas se você achou que este texto ia terminar por malhar bem malhado os malhadores. Compartilho de vossa frustração. Porém, é... vou ter que ir aonde este post está me levando, e, confesso, estou odiando a idéia! Mas, vamos lá...

A verdade é que há uma classe de cristãos hipócritas condenadores que não valem seus conteúdos estomacais. Outra verdade é que há outra classe de cristãos que há muito abandonaram tais práticas primitivas e encontram-se em outro nível, num estágio bem mais elevado: condenar os condenadores. Estes últimos, porém, valem tanto quanto os primeiros.

Condenar os condenadores é muito mais cool! Como todos não pensaram nisso antes? Calma aí, nem todos podem ter esse insight de saltar para um patamar mais sofisticado de condenação! É imprescindível que haja condenadores nas castas inferiores alimentando as castas superiores, do contrário os condenadores de condenadores viveriam de quê?

Crentes são pessoas que abandonaram tudo por causa de Cristo, sua única diversão é condenar pecadores. E os crentes condenadores de condenadores, então? Abandonaram tudo, até mesmo o condenar, a partir daí, passam a dedicar-se a um caminho sobremodo excelente. Porque, né? condenar condenadores não é uma condenação de verdade. "Até Cristo xingou  condenadores!" (Jargão aliviador de consciência dos que se deleitam em nutrir sua natureza carnal).

Como se não bastasse o fato de que a forma de Cristo tratar os fariseus nada tem a ver com aquilo que a maioria de nós suspeita (Duvida? Post sobre isso em breve). A questão é que enquanto olhamos para o quanto os outros estão distantes de Cristo, distancia-mo-nos dEle ainda mais. Enquanto nossa contemplação não for TODA de Cristo, não seremos muito melhores do que aqueles a quem Ele denominou de “sepulcros caiados”. Todos nós o somos. Somente a graça de Cristo para nos livrar desta condição.

É o velho -- Fariseu: “Oh, Pai, graças te dou porque não sou como este publicano...”. Cristão moderno: “Fariseu hipócrita filha-da-mãe! Oh, Pai, graças te dou porque não sou como este fariseu”. E, se eu mesma não tiver cuidado, neste exato momento, enquanto escrevo este texto, posso cair no “graças te dou porque não sou como este cristão moderno”. É o ser humano infinitamente encontrando formas de exaltação pessoal. Algumas sutis, outras nem tanto; ambas igualmente odiosas aos olhos de Cristo.

Podemos ter um vislumbre dessa nossa cafajestagem ao olharmos para a repercussão do episódio em que o jornalista Boris Casoy teve um comentário idiota e preconceituoso sobre garis, acidentalmente transmitido em rede nacional. Rapidamente, apareceram algozes de todos os lados para apedrejar o apedrejador. Neste carnaval (em todos os sentidos), o jornalista Chico Pinheiro acaba de mandar uma bela (in)direta para Boris. Nem sei se isso está dentro da ética profissional. Nem sei se Chico Pinheiro ficou de fato indignado com o comentário de Boris, ou apenas se aproveitou do azar do colega para posar de santo, já que não foi ele o flagrado. Não sei, só sei que mudar o objeto de condenação não torna um condenador melhor do que outro. Mudam-se as vítimas e os criminosos; o crime é o mesmo. Vamos todos "odiar essas pessoas que não têm amor", e a hipocrisia e a incoerência certamente nos seguirão todos os dias de nossa vida.

Mas, não me entenda mal. Não quero dizer que devamos nos tornar seres insensíveis, não nos indignando com o farisaísmo alheio. Cristo não diz que devemos deixar o cisco no olho de nosso irmão, Ele diz que devemos tirá-lo, sim, mas após um auto-exame. ("Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão" - Mt7:5). Apenas chamo atenção para a crassa incoerência que muitas vezes cometemos no processo.

Quanto a mim continuo não suportando crentes. Não retiro nenhuma das verdades que disse acerca deles. Não! Continuo considerando-as importantes e dignas de serem ditas, embora não me considere mais a pessoa mais digna de dizê-las. Peço a Cristo que me ajude a fazer isso da maneira correta, pelo motivo correto, como Ele faz: não por alguma forma velada de auto-exaltação, não trocando seis por meia dúzia, mas por amor ao próprio condenador. E, pela graça de Cristo, que eu não seja achada neste momento entre eles, com meus discursosinhos por vezes demagógicos e baratos.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Haja imBRÓGlio!

Car@s leitores,

Dei-me ao trabalho de escrever este post apenas para comunicar o nascimento de um ser de longa e movimentada gestação.

Em 2006, criei meu primeiro blog. Em virtude de minha preguiça colossal e mania de protelação crônica, jamais escrevi uma única letra no mesmo. E, após algum tempo, abandonei-o por completo. Vejo agora que isso pode até mesmo, por um lado, ter sido providencial. Pois, cá estou hoje, com idéias – oxalá – mais maduras e equilibradas; correndo um risco menor de sofrer futuras vergonhas acerca do que eu venha a expressar neste espaço.

Há uns 5 meses, se não me engano, a idéia de parir um blog retornou com força total. Pessoas, algumas talvez sem o saber, acompanharam esta gestação e ajudaram no pré-natal. Gelvane Fonseca (o homem mais maravilhoso do mundo, por acaso meu futuro esposo), o qual, com admirável paciência, aguentava-me relatando longamente minhas idéias para isto aqui – este belo rapaz também dividirá comigo a autoria de vários posts (beijo, amor!).

Sem esquecer meus amigos, e agora colegas de “blogueiragem”: Daniella Virmes (que ajudou na escolha desta plataforma), Zaine (que ajudou a escolher o título menos tosco para batizar este rebento, dentre os vários nomes que habitavam minha mente bizarra; bem como auxiliou na escolha da imagem que ilustra o cabeçalho) e Bruno Ribeiro (com o qual, em nossas longas e produtivas conversas, dividi várias das idéias que aqui figurarão).

Partilhando com alguns desses seres minha vontade de abrir este canal, ficou bem mais fácil abri-lo, já que alguns deles pegavam no meu pé, cobrando. Meu muito obrigada, fofinhos!

Apesar de ser uma cristã (saudavelmente) convicta, não pretendo deter-me aqui a escrever apenas sobre Bíblia e cristianismo, mas também sobre ciência, notícias, humor, filosofia, música, livros, filmes e reflexões do dia a dia. Não por me considerar uma autoridade em quaisquer desses temas, mas por não acreditar que tais aspectos devam, ou possam, deixar de existir na vida de um cristão, ou nela viver de forma compartimentada.

Talvez eu deva preveni-los de que aqui não encontrarão um padrão. A forma de me expressar, embora possua um estilo em sua base, apresentar-se-á sob diversas nuances, dependendo do dia em que me encontre. Por vezes, tratando de temas doutrinários. Por vezes, devocionais. Por vezes, como em um artigo. Por vezes, como em uma conversa informal. Por vezes, amenidades. Por vezes, dramas existenciais. Por vezes, com seriedade. Por vezes, com humor (um pouco ácido, talvez). Por vezes, um adventista entenderá melhor o que quero dizer. Outras vezes, será a vez do ateu ou do não-religioso. Em outras ocasiões, o tema será universal. Enfim, estão prevenidos.

Pode ser que com esse método um tanto “inconstante” eu não consiga angariar leitores cativos. Se, contudo, este ''bróg'' vier a ser um mero ponto na net, no qual neófitos, cristãos rodados, ateus, não-religiosos, religiosos de outros credos, nerds e vagabundos possam deter-se por um momento, dou-me por satisfeita, porque, né? pretensão pouca é bobagem.

Meu objetivo, acima de tudo, como questão de honra, é tentar desfazer alguns mitos que assolam o cristianismo nos círculos sociais por aí afora e nos próprios círculos cristãos. A idéia é ser fiel ao que você pode ler na descrição deste blog. Sem querer fazer marketing sensacionalista, mas o desenrolar disso chocará alguns e confortará outros. Não que eu tenha prazer em ser polêmica, só que às vezes é inevitável.

This is it. Pretendo tornar isto aqui um refúgio para os austeros e/ou, como eu, idiotas do mundo. Sua participação, seja elogiando ou descendo a lenha (com classe, always), será muito bem-vinda.

Depois de tudo isso, alguém poderá dizer: “Aff! Pra quê essa apresentação toda? É só um blog!”. Quer saber? Morra, ser das trevas. Dou início agora a este imbróglio.

Terno abraço.